quarta-feira, 21 de novembro de 2018

No espaço



No espaço

Você sabe o que ocorre com os astronautas quando eles passam um longo tempo no espaço?
No início o astronauta sente tonturas e enjôo devido à falta de gravidade, pelo fato de o seu aparelho digestivo não estar acostumado à flutuação, o que não impede a realização das missões dadas a eles, pois este efeito desaparece dentro de aproximadamente dois dias.
Quando a missão espacial dura um longo tempo, o corpo humano passa por diversas transformações, que afetam os ossos e o sangue.
São mudanças que causam fraqueza no organismo, deixando os astronautas resfriados e causando também perda de peso.
Eles precisam ter antes da partida uma alimentação rica em vitaminas, alimentando-se de carnes, leite, frutas e verduras.
A reposição da alimentação durante a viagem é feita através de comprimidos e comida desidratada que os astronautas levam.
Os viajantes têm no espaço problemas de insônia bem como a necessidade de tomar banho, que eles o fazem com a utilização de toalhas descartáveis molhadas. Precisam também estar muito bem preparados para controlar os próprios nervos, pois eles se irritam  freqüentemente  devido ao estresse.
Passados poucos meses de uma missão espacial, o organismo do astronauta muda completamente e ele precisará conviver com essas mudanças.
Ocorre certo aumento na quantidade de líquidos na cabeça do astronauta, ocasionado pela falta de gravidade, fato este que deixa o rosto bastante inchado e com a pele esticada.
Por causa da concentração de líquidos na cabeça, a quantidade de cálcio no corpo cresce bastante, podendo causar pedra nos rins dos astronautas.
A massa muscular diminui, o mesmo ocorrendo com o peso do coração; assim, é modificado o desenvolvimento do coração, alterando as suas batidas e fazendo o sangue do astronauta circular pelo corpo de forma diferente. Com todas essas alterações diminui a produção de glóbulos vermelhos o que pode causar anemia.
Os músculos das pernas diminuem lentamente atrofiando, e por vezes, os astronautas têm dificuldades de manter o corpo de pé. Quando estão de volta a Terra, precisam ser amparados por não conseguirem andar sozinhos. 
Essas mudanças que não ocorrem apenas nos músculos, também atingem o esqueleto, devido os ossos ficarem menores por causa da perda de cálcio. Quando eles estão na gravidade da Terra ocorre renovação dos ossos o tempo todo, porém no espaço sem gravidade o nível de cálcio aumenta bastante, obrigando o organismo humano a expelir o excesso desse mineral, causando a diminuição dos ossos.
Quando ocorrem missões espaciais de longa duração, há o perigo de que os astronautas fiquem expostos aos raios cósmicos, provindos de outras galáxias, que podem provocar neles alterações em suas células até podendo provocar mutações nos genes.